Um lugar onde o gato tomava wiskas

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Aqui na cidade de Palmas, Jacuboy vivia como todos animais, livre em correntes energéticas de sua própria espécie e interação com o tempo natureza e além de tudo era o mascote de uma confraria de amigos de longas datas, onde ali, se discutem futebol, filosofia, peteca, American Science entre outros assuntos simples da vida e do cotidiano. Jacuboy, assim era chamado por todos, era simples em seus atos e preciso em sua caça. Nós, da confraria tínhamos uma verdadeira admiração pelo respeito que tinha ao nosso grupo, sempre chegava calado de suas aventuras e lá seu Pai Adotivo, o Senhor Luiz , contemplava suas peripécias da sua chegada. Jacuboy foi um aventureiro nato, como todos ali da confraria, nos seus momentos de eloquência futebolística, políticas e etc. Lembro- me que ao chegar ,seu Pai, já estava ali pronto com seu copo de bebida e um wiskas, e vinha Jacuboy com seu movimento arisco e desconfiado sentava da sua forma animalesca e degustava e muito deliciava seu momento alimentício e ao concluir seu ritua,l levantava se e dirigia ao seu relento, buscando o encontro com seu Deus Morfeu (Não sei qual o Deus do sono desta espécie, porém devem ser parceiro pois, eita sono bom!!!). Mas enfim recebemos nesta semana a triste notícia que Jacuboy foi fazer uma de suas aventuras e no calor de seus sentimentos amorísticos, na qual disputa um amor felino teve um acidente, aquela guerra seria fatal. Seu concorrente em uma disputa frenética fez com que ele fosse traído pela altura do muro e caiu na casa de uns animais de uma outra espécie, que acredito que vocês leitores devem estar imaginando uma tal raça de (Pit Bull) e simplesmente devoraram sua carne. Jacuboy nosso gato Preto mascote da confraria deixará uma imensa recordação e como dizia nosso poeta Vinicius de Moraes em seu soneto do gato morto: “Um gato vivo é qualquer coisa linda / Nada existe com mais serenidade / Mesmo parado ele caminha ainda / As selvas sinuosas da saudade / De ter sido feroz. À sua vinda / Altas correntes de eletricidade / Rompem do ar as lâminas em cinza/ Numa silenciosa tempestade. Por isto ele está sempre a rir de cada / Um de Nós, e a morrer perde o veludo / Fica torpe, ao avesso, opaco, torto. Acaba, é o antigato; por que nada / Nada parece mais com o fim de tudo / Que um gato morto. ( Florença, novembro de 1963).

 

Fonte: http://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/opiniao/tend%C3%AAncias-e-ideias-1.456291/um-lugar-onde-um-gato-tomava-wiskas-1.688649

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