Um amigo do Poeta Morreu

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umamigodopoetamorreu

A dor da perda de um amigo,

é consistente e perene na alma do poeta.

Ele não morre, transporta as penas, apenas.

 

Um amigo do poeta morreu.

 

Ser amigo de poeta não é fácil, nem humano,

É sublime, é divino.

E o amigo, agora no encontro com o Mestre,

Deixa o coração do poeta, atordoado, sem destino,

Sentindo-se cada dia mais menino.

 

Um amigo do poeta morreu.

 

Como humanista, o poeta sente a perda dos leves sons das suas prosas,

Das estações de todos seus sentimentos…

E ao vê-lo deitado na proximidade da outra Terra,

Onde seu corpo não é mais corpo,

O poeta  faz desta terra o adubo dos seus sonhos

E leva consigo o amigo em seus pensamentos.

 

Um amigo do poeta morreu.

 

E hoje, ao tentar ser o poeta e ou o menino,

A terra, o adubo, o mar, a mata, a gleba ou as serras,

Seus sonhos se perdem no etéreo das terras

Onde não existem guerras…

 

A verdade é que um amigo de um poeta morreu.

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