O Brasil, Palmas, a medicina e o esporte

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Aconteceu neste inicio do mês de novembro de 2015, na cidade de Palmas, Tocantins, um evento de grande significado e importância para a visibilidade e confiança do espírito esportivo, atlético, educacional e de integração dos jovens acadêmicos do curso de medicina deste Brasil.

O evento denominado Intermed.co, uma Olimpíada voltada aos acadêmicos de Medicina de 18 universidades do Centro Oeste, reuniu algo em torno de 2500 universitários. Foi organizado pela Associação Atlética dos Acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Tocantins, que vale deixar registrado aqui, foi um grande trabalho organizacional que gerou resultados excelentes, sem contratempos e somente resultados positivos em prol dos nossos futuros médicos. O evento contava com mais de 11 modalidades esportivas e uma disputa belíssima para escolha da melhor bateria, isto mesmo, bateria, como uma escola de samba, com jurados e requisitos profissionais, tendo ao final um ranking de classificação de todos os jogos, resultando a premiação de uma campeã, que no final teve como vencedora a Universidade Federal de Goiás (UFG) saindo-se como vice a nossa Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Claro que como todos os eventos jovens, presenciamos e vivemos aspectos culturais, shows e festas.

Nós, da Federação Tocantinense de Peteca tivemos o privilégio de participar deste evento na arbitragem dos jogos desta modalidade, quando foram realizadas 23 partidas, sagrando-se como campeão Masculino , a Universidade Federal de Goiás e vice a Universidade Federal do Tocantins. Na modalidade feminina a campeã foi a Universidade Católica de Brasília (UCB) e a vice Pontifícia Universidade Católica (PUC).

Grande e agradável surpresa foi ter diagnosticado e percebido a qualidade dos jogos, o nível técnico e a determinação com que os acadêmicos enfrentavam seus desafios. Foi perceptivo em algumas duplas o poder de concentração, o amor ao esporte e sua sentimentalidade em poder contribuir para os pontos do ranking final da sua Universidade.

Vários foram os atletas acadêmicos, podemos chamar assim, que participavam em até 4 modalidades ou mais, isto sim é determinação e paixão pelo esporte. Vale ressaltar que esses, serão nossos futuros médicos, que nos fazem antever que com esta determinação e garra no esporte, com certeza serão parte de uma futura geração calcada na excelência em busca da qualidade de vida dos seus pacientes.

Por outro lado, víamos grande número de jovens acadêmicos que adoravam e apegavam-se às festas, shows, madrugadas e diversões. Pois essa turma na verdade, diga-se de passagem, era que fazia as torcidas serem frenéticas e cheias de energia, com seus hinos ensaiados e harmonicamente cantados em coro e faziam e conseguiam, ainda, fazer de seus uniforme belas fantasias, sem contar que, literalmente, os baldes e baldes, de bebidas regavam e embalavam os sons, gritos, vibrações que contagiavam os que ali estavam torcendo.

Este evento que já acontece há mais de dez anos, este ano escolheu Palmas como sede e devo confessar foi algo que ficou marcado em minha pupila e perpetuado em meu coração, em especial por perceber que não são apenas futuros médicos, são sim futuros profissionais que demonstraram que amam o curso de medicina, que amam as pessoas, que se entregam e se entregarão em prol da vida do próximo. Aos organizadores e participantes, a Federação Tocantinense de Peteca, em nome de todos os demais esportistas do nosso Estado, agradece o prestígio e a deferência que concederam ao nosso Tocantins.

Fonte: http://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/opiniao/tend%C3%AAncias-ideias-1.456289/o-brasil-palmas-a-medicina-e-o-esporte-1.984926

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